Eu me emputeci.
Novamente, venho aqui após assistir - mesmo que apenas o final - o programa Conversas Cruzadas, da TVcom, debatendo uma campanha aparentemente sindicalista dos trabalhadores, com ar e gosto esquerdista. Assisti os últimos dois blocos, e parecia que voltava ao meu primeiro ato público em frente ao Piratini.
Lembro de um professor de História da FARGS, se dizendo não pró-governo, e sim contra às manifestações feitas. Seu colega, com todo o respeito, não lembro quem era, sei apenas que também se postava contra. As manifestações a que me refiro foram especificamente a distribuição de folhetos com o rosto da governadora Yeda Crusius, representando "a destruição do RS".
À direita de minha tela, representava o CPERS a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira, entoando nosso esquerdismo. Seu colega dividia esta causa com ela.
Pois bem.
Era um disse que me disse, contrário à proposta do que prega o próprio debate. Leve suas idéias, reinvidicações, argumentos, leve o que puder a um debate. Mas leve a favor de sua causa, não permeie em suas palavras a crítica ao outro lado! Ataque e defesa fazem parte de toda a luta, e a luta idealista não é diferente.
Lados certos ou errados, outra: mais respeito!
No último bloco do programa, o tal professor da FARGS deu um show de coerência mandando seus opositores calarem a boca, perdendo totalmente sua linha de raciocínio. Dizia não aguentar mais a ladainha da campanha opositora: pois então venha nos propor direções, apontar melhorias! Não gostar de algo/alguém é fácil, falar qualquer coisa pra dizer que falou é mais ainda.
2 comentários:
Enquanto distribuiam panfletos mostrando o rosto da Yeda ligado à destruição do RS, o discurso também era de apresentar propostas, ao invés de denegrir alguém de quem não gostam?
pelo q entendi, o CEPRS reclama a falta d contato com o governo. Logo, parece acenar com propostas.
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