quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sorrindo pro céu branco

Trilha: Você vai lembrar de mim, do Nenhum de Nós (mas tem que ser a versão do segundo acústico).
http://www.4shared.com/file/70567704/1b47055a/01_Nenhum_de_Ns_-_Voc_Vai_Lembrar_De_Mim_Acstico_2_.html?s=1


Podemos dizer que hoje é um dia bem feio. Ontem tava mais, mas hoje continua feio. Sou suscetível ao tempo, ele influencia. Porém isso não determina nada. Posso até estar mais delicada, em dias assim... Mas nunca frágil.

Eu e Drika (o burro na frente) sempre comentamos: não tínhamos nada pra ser amigas; somos muito diferentes. Só que lá no fundo eu sei, com absoluta certeza, que encaramos a vida igualmente.

Nesse dia corrido do centro da cidade me fui até o Bom Fim, almoçar com a dita cuja. Falar, falar demais! E reclamar de quem não consegue ser feliz com o que somos. O trânsito, o clima, o tempo, tá foda? As pessoas não colaboram? FODA-SE! Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. A gente, nós, pessoas, nos importamos com esses detalhes porque vemos os outros se estressarem também, e assim tudo só se acumula. Drika e eu, com toda a falta de modestia que aprendi a usar com a Dábila, sabemos diferenciar as coisas. Sabemos encarar as coisas, os imprevistos, o tédio, os problemas, sabemos amar, se importar, e isso se chama SER mulher.

Me inspirei neste almoço para escrever, mas também num post do blog da Drika ( http://drikabonita.blogspot.com/2009/06/welcome-to-jungle.html ). Ela imprimiu pra eu ler no almoço, mas acabei lendo no bus, na volta.

Pensei em muitas coisas, nessa volta. Lembrei dos detalhes do encontro com Drikóviski. Eu tentando achá-la, falando com ela no celular pela calçada e passando por ela no orelhão da rua, sem encontrar, hehehe. Lembrei que pedi dois bifes pequenos de carne. Lembrei da cara do garçom pro meu adesivo no peito, "Fora Yeda". Lembrei do sorriso da Drika, lembrei dela falando "cabelo preto?!". Esse cabelo preto me lembrou de alguém que hoje em dia mal tem cabelo, e que eu não esquesation.

De tudo isso lembrei passando pela Mauá, quase no Mercado, no mesmo instante em que me peguei sorrindo pro céu. Um céu branco, que gritava pra todos os lados muita garoa e frio. Desci do ônibus, a passos largos para a Andradas. A vida realmente é muito bela, principalmente pra pessoas como a Drika e eu. Porém isso não determina nada. ,)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Se cuida | U2.

Eu não sei direito o que me lembrou você, mesmo. Mas sei que lembrei com muito pesar, por lembrar imediatamente que tu deveria estar tendo aula na PUC à esta hora, rodeado de colegas, fazendo uma faculdade que, segundo tu mesmo, fui eu quem te pilhou.

Seria maravilhoso pra mim saber de tudo isso, se eu não tivesse totalmente fora desse mundo. E é claro, não é "o mundo da PUC". É o teu mundo, meu futuro jornalista mais foda.

Parei pra pensar, quantas idiotices nos afastaram? 10, 20, 100? Muitas culpa minha, muitas culpa tua, poucas culpa de ninguém... Estamos há apenas alguns vários kilômetros, na mesma cidade, mas tão, tão longe.

Eu não quero receber tua ligação apenas quando meu time ganhar algum título (embora essa frequência seja rápida), ou quando nossos times jogarem um contra o outro. É horrível depender do Corinthians pra te ouvir.

Também não quero com este post que tu me ligue falando qualquer coisa, ou me visite, ou sei lá. Eu só queria que, lendo isso, tu soubesse que nossa amizade é algo que habita em mim, e que levo sempre comigo os ensinamentos de meu Mestre, como usar colírio para os dentes. Queria um sinal de vida teu, nem que fosse apenas um "ponto" nos comentários desse post, eu não sei... Algo que me fizesse ver que ainda sou aquela guria complicada pra ti :) .

Tu sempre quis um post pra ti, né... Talvez não nesses moldes. Talvez reclame em silêncio que eu deveria ter sugerido trilha, como nos outros post's. Mas pense, nós temos tantas frases de músicas soltas ("Anjo, Você sabe que esse não é o fim Nós sempre seremos bons amigos"), nós temos tantas canções que só nós entenderíamos ("Without you arms Would you never believe"), seria injusto sugerir uma só.

Ainda ouvirão falar muito nesse cara, nesse cara que eu amo tanto: Tiago Ceccon.

terça-feira, 9 de junho de 2009

♪ Today is the greatest... ♪

Trilha: Today, do Smashing Pumpkins.
http://www.4shared.com/file/64587157/7c6146fb/smashing_pumpkins_-_Today.html?s=1

Caminho, caminho, mas a cada tantos passos olho pra trás. Este blog tem vida há um ano... Nossa, que ano.

Esse período, de junho de 2008 até agora, junho de 2009, foi um tempo muito importante. Ah, por muitos motivos. É preciso ter estado nos bastidores pra entender as coisas. Tantas coisas, tantos fatos. Só que agora, eles não são importantes. As mágoas, os sofrimentos, as mudanças.

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Abri o blog hoje pra escrever sobre esta época. Só que pensei bah, se hoje tá tão melhor do que em junho do ano passado, então pra quê dar esse tom tão pesado pro post?

Vamos falar de artesanato!!! Que tal?!

Tá, piada infâme.

O ano foi importantíssimo, porque aos trancos e barrancos me touxe até aqui. À essa altura já escrevi e reescrevi várias coisas neste mesmo post... Quantas coisas fazemos aos trancos e barrancos nessa vida? Quantos projetos levamos até o final só pra poder dizer "viu, eu comecei e terminei". Só por medo de trocar de opinião, só por medo de dizer eu não quero, só por medo de OLHAR pro lado.

Isso não é incoerência, é manter-se aberto pra não se afogar na própria doutrina fissurada.

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Ontem eu olhei um encarte de uma loja, e lá ví um modelo de tênis feminino novo da Reebok. Eu nunca curtí aquele tipo de tênis. Mas daquele eu gostei.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Sufoco aos 45 do 2º tempo

Ás vezes eu paro pra pensar no porquê de as coisas darem errado sempre num certo ponto pra mim. E fico com mais raiva ainda.

Porque a impotência me arrasa, poda, mata. Saber que não posso mudar tal coisa, tal acontecimento, tal sentimento, me destrói. Mais incisivamente quando se tratam de pessoas, expectativas frustradas tanto delas quanto minhas. Machuca saber que machuquei, dói saber que eu poderia ter feito melhor.

E é aí que me encho de raiva, porque tento abraçar tudo e à todos, me entregar ao máximo em tudo o que faço... Também sei que esse discurso de entrega, de se doar tá na modinha, só que eu sei o quanto me dedico à todos, então foda-se quem não acredita.

O fato é que não tenho tido sucesso ao tentar demonstrar pro motorista que eu agradeço ele ter me esperado, à uma amiga por tudo o que ela faz por mim, à um guri em especial por ser tão compreensível sempre, à minha mãe que faz muito por mim mesmo que se pudesse escolher arrancaria meu adesivo de Fora Yeda do peito... Enfim... Todos são parte de mim, e a pata aqui não tá conseguindo mostrar. Eu não gosto de usar o blog como ventilador, mas azar do goleiro.