Nada é garantia de nada. Há como plantar coisas, mas colher depende de várias outras coisas.
É sempre bom colaborar para a harmonia, por mínima que ela seja, para viabilizar a boa convivência. É saudável. Mas não adiantará nada se não houver recíproca de todos os lados envolvidos.
Em qualquer tipo de relação, a base é o respeito. Questão bem conhecida, mas não muito bem aplicada. Tem-se respeito por tudo e todos: pela cidade em que se vive, o espaço que se tem, a liberdade recebida para falar, as pessoas com quem nos relacionamos de qualquer forma, enfim, o que nos cerca.
Mas usei o verbo errado... Não se tem-se respeito, infelizmente. Espera-se o respeito. E quando ele não vem... Ah, que trouxice. Trouxice que cega, emputece.
O que não quer dizer que devamos devolver em euros, afinal, assim nos igualamos. Não falo de baixar a cabeça para o que acontece, mas é preciso saber lidar com quem não tem a palavra respeito no dicionário.
Respeito é o MÍNIMO que TODOS merecem. Todos tem pelo menos um fiapo de razão sobre o que fazem, mas é preciso ter sabedoria suficiente para ver quando se ultrapassa qualquer tipo de limite. Meu limite pode ser mais flexível do que o de outra pessoa, só que isso não me permite simplesmente 'não me importar' com o que vai atingí-la. Não me conformo com esse papo de não se importar.
Respeito, porra!
Um comentário:
Me permita discordar. Respeito não existe. O que sobra é hipocrisia disfarçada de respeito tupiniquim... e como bons índios que somos, devolvemos o tapa não com a outra face, e sim com o maior porrete que encontrarmos... abraço. Edu
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