quarta-feira, 13 de agosto de 2008

É o MÍNIMO

Nada é garantia de nada. Há como plantar coisas, mas colher depende de várias outras coisas.

É sempre bom colaborar para a harmonia, por mínima que ela seja, para viabilizar a boa convivência. É saudável. Mas não adiantará nada se não houver recíproca de todos os lados envolvidos.

Em qualquer tipo de relação, a base é o respeito. Questão bem conhecida, mas não muito bem aplicada. Tem-se respeito por tudo e todos: pela cidade em que se vive, o espaço que se tem, a liberdade recebida para falar, as pessoas com quem nos relacionamos de qualquer forma, enfim, o que nos cerca.

Mas usei o verbo errado... Não se tem-se respeito, infelizmente. Espera-se o respeito. E quando ele não vem... Ah, que trouxice. Trouxice que cega, emputece.
O que não quer dizer que devamos devolver em euros, afinal, assim nos igualamos. Não falo de baixar a cabeça para o que acontece, mas é preciso saber lidar com quem não tem a palavra respeito no dicionário.

Respeito é o MÍNIMO que TODOS merecem. Todos tem pelo menos um fiapo de razão sobre o que fazem, mas é preciso ter sabedoria suficiente para ver quando se ultrapassa qualquer tipo de limite. Meu limite pode ser mais flexível do que o de outra pessoa, só que isso não me permite simplesmente 'não me importar' com o que vai atingí-la. Não me conformo com esse papo de não se importar.

Respeito, porra!

Um comentário:

Eduardo Silva disse...

Me permita discordar. Respeito não existe. O que sobra é hipocrisia disfarçada de respeito tupiniquim... e como bons índios que somos, devolvemos o tapa não com a outra face, e sim com o maior porrete que encontrarmos... abraço. Edu