Não foi ignorando totalmente os x’s e y’s que o mais sábio dos matemáticos resolveu as equações que o atormentavam. Ignorar também não é comigo. Sei a hora de não dar bola ou fechar os olhos, mas não me peçam passividade como doutrina. De alguma forma sempre há reação, em qualquer situação. O que não faz de nós um bando de seres inflamáveis, esperando um toco de cigarro queimando.
A sociedade é uma selva porque assim tem que ser. Se fosse possível estar seguro em qualquer sentido em qualquer lugar, qual seria o sabor em tentar o novo? Nada do que fizéssemos nos ferraria. Nada. A apelativa mesmice do nada. Sem esquecer que nesta selva, o objetivo final acaba sendo ferrar alguém, e essa segurança acabaria de vez com qualquer brincadeira do tipo.
A selva é selva com o intuito de equilibrar passividade e reação. E ignorar isso “não é o momento”, já diria meu irmão. Tem gente que adora uma oportunidade de ver quem grita mais alto, tem gente que prefere discutir a sós colocando os pingos nos i’s. Come-se a pimenta, bebe-se a água, e ao final de tudo não vale a pena provar os dois? Pra quê ignorar as diferenças e problemas, se dar a cara à tapa e orgulhar-se da tentativa é tão mais gostoso.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
A sede das palavras
E se eu contar? Contar todas as situações, coisas que só eu vi. Será só um relato, no máximo um fato. Não tirará essa persistente sensação de insatisfação do meu peito.
Mania tenho eu de usar as palavras como válvula de escape... Quando bem menor tinha diários pra contar o que só eu poderia saber, que se transformaram em versões musicais, depois em música própria e agora um blog no qual conto muito do que se passa, mas nem perto de tudo que realmente acontece. Sempre tudo à mil.
Embora sempre voando sem sair de si, não é muito difícil chamar minha atenção. É aí que derrapo nas avenidas. Ou me entrego ou mal olho direito. Extrema, sem um pingo de equilíbrio. Quando caio, caio mesmo, tão fundo que muitos nem me enxergam. Porém isso é ótimo quando a maré está a favor, gente assim aproveita tudo até o último segundo, e eu sou daquelas que rapa o pote.
Ruim, não poder abrir. O que eu quero contar? Tudo. Como cheguei até aqui, de unhas vermelhas, um princípio de dor de garganta, faminta, vestindo uma calça rasgada, um sutiã velho preto e um chinelo de pano rosa claro em frente à tela do pc. São tantas coisas, tantos anseios. É preciso entender o porquê da impotência de realizá-los e recolhê-los à onde vieram.
Que sede de tudo, que felicidade em estar viva, ser quem sou. Assim eu sigo... O suficiente é pouco pra mim, e os fracos que se retirem.
Mania tenho eu de usar as palavras como válvula de escape... Quando bem menor tinha diários pra contar o que só eu poderia saber, que se transformaram em versões musicais, depois em música própria e agora um blog no qual conto muito do que se passa, mas nem perto de tudo que realmente acontece. Sempre tudo à mil.
Embora sempre voando sem sair de si, não é muito difícil chamar minha atenção. É aí que derrapo nas avenidas. Ou me entrego ou mal olho direito. Extrema, sem um pingo de equilíbrio. Quando caio, caio mesmo, tão fundo que muitos nem me enxergam. Porém isso é ótimo quando a maré está a favor, gente assim aproveita tudo até o último segundo, e eu sou daquelas que rapa o pote.
Ruim, não poder abrir. O que eu quero contar? Tudo. Como cheguei até aqui, de unhas vermelhas, um princípio de dor de garganta, faminta, vestindo uma calça rasgada, um sutiã velho preto e um chinelo de pano rosa claro em frente à tela do pc. São tantas coisas, tantos anseios. É preciso entender o porquê da impotência de realizá-los e recolhê-los à onde vieram.
Que sede de tudo, que felicidade em estar viva, ser quem sou. Assim eu sigo... O suficiente é pouco pra mim, e os fracos que se retirem.
sábado, 16 de agosto de 2008
Tetris
Quando vi pa-pum, tudo se encaixou.
O tempin tava bem nublado, hoje de manhã. Queria muito ir pro Lindóia ver os guris. Daí desabou uma chuva, mas uma chuva... Daquelas nem tão carregadas, mas suficiente pra alagar o Saranda. Urgh...
Sou otimista... O tempo iria melhorar, ora. Esperei, esperei... Esperei. Deu 15h, e o tempo naquela bosta. Aff, vou ficar na net mesmo. Antes tomei um cafezão em casa, bem na manha. Entro no MSN, Jean me diz que haverá jogo! Olho pra rua: Milagre! SOL! Parece outro dia. Me voy.
_ "Eu não acredito que tu vai sair daqui, ameaçando este tempo a chover de novo??" - diz minha mãe/vó
_ Sim.
_ "Só pra ver uns guris desse Lindóia, sozinha??"
_ Eu vou.
_ "Tu só pode tá namorando de novo."
_ Não tô. Eu vou.
_ "A gente tá sem guarda-chuva!"
_ Eu vou.
_ "Tu vai mesmo, guria????"
_ Eu vou.
Sabia que haveria um 615 naquela hora, pois lembro da lógica dos horários. Entrando no bairro, passo nas Americanas do shopping pra comprar Jacker, uma versão mais barata do Pringles. Me voy pra Poinaim. Já estão lá, meus queridos.
Tudo tri, daqui a pouco começam a chegar uns caras... Mais caras... E outros caras... Resolvi ficar do outro lado da quadra. Fumando, bebendo, tomando chimarrão, eram conhecidos dos guris mas eu sei lá, né, meu... Eu não os conhecia. 5 começaram a jogar contra meus guris. Jogar melhor, diga-se de passagem.
Zé Cueca também tava lá. Aliás, Zé Cueca tá sempre jogando. Seja no Laranjal, Ponaim ou qualquer praça do Lindóia. Ele puxou papo comigo, então descobri que seu nome é William. Ele achou que eu morasse lá, hehe, acho que de tanto me ver por lá. Há coisas implícitas no Lindóia, como Seu Biguá e o porquê de William ter este curioso apelido... Mas isso fica pra outro post.
Juntou uns 12 caras assistindo e esses 2 times jogando. Legal, muito afudê, assistir a (aparente) boa convivência entre eles. Só tava eu de guria, só quando estávamos de saída é que chegaram várias gurias.
Eu tinha que ir embora, os guris foram comigo até a parada. Que troço ÚNICO, Gabriel tentando dar estrelinha na grama da praça... E melhor, o Jean imitando ele, rsrs.
O ônibus não demorou, consegui o 615 por sorte; ele é mais rápido. Quando já estava quase na minha parada percebi um cara atrás de mim, meio que sussurrando no meu ouvido, puxou um pouco meu cabelo. Viu que não ia dar em nada e saiu fora. Odeio isso. Odeio o suficiente pra citar aqui. Vão a merda, quem faz isso.
Foi legal, a tarde. Quando eu já tinha desistido de tudo, tudo se encaixou. Adorei o dia. Lindo, lindo, o sol meio fraco meio forte típico desta época, iluminando tudo por entre as nuvens ainda carregadas de chuva que não me espantaram do chão da praça. Tudo anacronicamente no lugar... Nada tem a ver com nada, mas pra mim tá tudo encaixado, me sinto ótima passando tardes assim. Acertado como um tetris. Lindo.
O tempin tava bem nublado, hoje de manhã. Queria muito ir pro Lindóia ver os guris. Daí desabou uma chuva, mas uma chuva... Daquelas nem tão carregadas, mas suficiente pra alagar o Saranda. Urgh...
Sou otimista... O tempo iria melhorar, ora. Esperei, esperei... Esperei. Deu 15h, e o tempo naquela bosta. Aff, vou ficar na net mesmo. Antes tomei um cafezão em casa, bem na manha. Entro no MSN, Jean me diz que haverá jogo! Olho pra rua: Milagre! SOL! Parece outro dia. Me voy.
_ "Eu não acredito que tu vai sair daqui, ameaçando este tempo a chover de novo??" - diz minha mãe/vó
_ Sim.
_ "Só pra ver uns guris desse Lindóia, sozinha??"
_ Eu vou.
_ "Tu só pode tá namorando de novo."
_ Não tô. Eu vou.
_ "A gente tá sem guarda-chuva!"
_ Eu vou.
_ "Tu vai mesmo, guria????"
_ Eu vou.
Sabia que haveria um 615 naquela hora, pois lembro da lógica dos horários. Entrando no bairro, passo nas Americanas do shopping pra comprar Jacker, uma versão mais barata do Pringles. Me voy pra Poinaim. Já estão lá, meus queridos.
Tudo tri, daqui a pouco começam a chegar uns caras... Mais caras... E outros caras... Resolvi ficar do outro lado da quadra. Fumando, bebendo, tomando chimarrão, eram conhecidos dos guris mas eu sei lá, né, meu... Eu não os conhecia. 5 começaram a jogar contra meus guris. Jogar melhor, diga-se de passagem.
Zé Cueca também tava lá. Aliás, Zé Cueca tá sempre jogando. Seja no Laranjal, Ponaim ou qualquer praça do Lindóia. Ele puxou papo comigo, então descobri que seu nome é William. Ele achou que eu morasse lá, hehe, acho que de tanto me ver por lá. Há coisas implícitas no Lindóia, como Seu Biguá e o porquê de William ter este curioso apelido... Mas isso fica pra outro post.
Juntou uns 12 caras assistindo e esses 2 times jogando. Legal, muito afudê, assistir a (aparente) boa convivência entre eles. Só tava eu de guria, só quando estávamos de saída é que chegaram várias gurias.
Eu tinha que ir embora, os guris foram comigo até a parada. Que troço ÚNICO, Gabriel tentando dar estrelinha na grama da praça... E melhor, o Jean imitando ele, rsrs.
O ônibus não demorou, consegui o 615 por sorte; ele é mais rápido. Quando já estava quase na minha parada percebi um cara atrás de mim, meio que sussurrando no meu ouvido, puxou um pouco meu cabelo. Viu que não ia dar em nada e saiu fora. Odeio isso. Odeio o suficiente pra citar aqui. Vão a merda, quem faz isso.
Foi legal, a tarde. Quando eu já tinha desistido de tudo, tudo se encaixou. Adorei o dia. Lindo, lindo, o sol meio fraco meio forte típico desta época, iluminando tudo por entre as nuvens ainda carregadas de chuva que não me espantaram do chão da praça. Tudo anacronicamente no lugar... Nada tem a ver com nada, mas pra mim tá tudo encaixado, me sinto ótima passando tardes assim. Acertado como um tetris. Lindo.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
É o MÍNIMO
Nada é garantia de nada. Há como plantar coisas, mas colher depende de várias outras coisas.
É sempre bom colaborar para a harmonia, por mínima que ela seja, para viabilizar a boa convivência. É saudável. Mas não adiantará nada se não houver recíproca de todos os lados envolvidos.
Em qualquer tipo de relação, a base é o respeito. Questão bem conhecida, mas não muito bem aplicada. Tem-se respeito por tudo e todos: pela cidade em que se vive, o espaço que se tem, a liberdade recebida para falar, as pessoas com quem nos relacionamos de qualquer forma, enfim, o que nos cerca.
Mas usei o verbo errado... Não se tem-se respeito, infelizmente. Espera-se o respeito. E quando ele não vem... Ah, que trouxice. Trouxice que cega, emputece.
O que não quer dizer que devamos devolver em euros, afinal, assim nos igualamos. Não falo de baixar a cabeça para o que acontece, mas é preciso saber lidar com quem não tem a palavra respeito no dicionário.
Respeito é o MÍNIMO que TODOS merecem. Todos tem pelo menos um fiapo de razão sobre o que fazem, mas é preciso ter sabedoria suficiente para ver quando se ultrapassa qualquer tipo de limite. Meu limite pode ser mais flexível do que o de outra pessoa, só que isso não me permite simplesmente 'não me importar' com o que vai atingí-la. Não me conformo com esse papo de não se importar.
Respeito, porra!
É sempre bom colaborar para a harmonia, por mínima que ela seja, para viabilizar a boa convivência. É saudável. Mas não adiantará nada se não houver recíproca de todos os lados envolvidos.
Em qualquer tipo de relação, a base é o respeito. Questão bem conhecida, mas não muito bem aplicada. Tem-se respeito por tudo e todos: pela cidade em que se vive, o espaço que se tem, a liberdade recebida para falar, as pessoas com quem nos relacionamos de qualquer forma, enfim, o que nos cerca.
Mas usei o verbo errado... Não se tem-se respeito, infelizmente. Espera-se o respeito. E quando ele não vem... Ah, que trouxice. Trouxice que cega, emputece.
O que não quer dizer que devamos devolver em euros, afinal, assim nos igualamos. Não falo de baixar a cabeça para o que acontece, mas é preciso saber lidar com quem não tem a palavra respeito no dicionário.
Respeito é o MÍNIMO que TODOS merecem. Todos tem pelo menos um fiapo de razão sobre o que fazem, mas é preciso ter sabedoria suficiente para ver quando se ultrapassa qualquer tipo de limite. Meu limite pode ser mais flexível do que o de outra pessoa, só que isso não me permite simplesmente 'não me importar' com o que vai atingí-la. Não me conformo com esse papo de não se importar.
Respeito, porra!
sábado, 9 de agosto de 2008
Um show de ofertas para você!
Coisa chata, essas oliempíadas. Sou mais almoçar e ir fazer qualquer coisa de uma cidadã normal à ficar assistindo as coberturas de coberturas de jogos e afins. A ponto de ir ao BIG comprar nada importante.
Banhin, tô pronta. Tomara que não demore muito, esse Sarandi/Sertório. Sento num pedaço da escada do posto de saúde à esperar o bus. Tô há tempos pra escrever uma música que ás vezes me vem a cabeça... Tá nascendo. Penso em sua letra, dita aos poucos e friamente:
"Frias
Frias
As manhã e noites estão friiias"
Daí me vem um 'denguidenguidenguidenguidêênguidengui' pras guitarras... Nasceu uma parte.
Se eu deixar assim, esquecerei. Abro meu celular e discretamente o aproximo da minha boca. Canto a letra e as guitarras. Rsrs... Só eu. O bus vai partir. Passe livre. Ah é, hoje tem vacina.
Algumas paradas dele depois, sobem uns guris no bus, com instrumentos. Parecem não-mangolões. Fiquei curiosa. Sentaram atrás de mim, ouvi um pouco da conversa sobre a banda e afins. Mas aí uma mulher, que não devia ter mais de 20 e poucos anos, pede licença pra sentar ao meu lado. Olhei pra ela e disse sim. Ela me olha profundamente e pergunta:
"Vai passear?"
Eu olhei, olhei, e disse sim. Ela me vem de novo:
"Sozinha?"
Seguro meu celular com mais força e digo sim. E ela:
"Humm. Bom, né." E me larga um sorriso.
Virei pra janela e não me atrevi à olha-la mais, vai que ela pergunta mais alguma coisa. Ela desceu ainda dentro do bairro, em direção à outra vila daqui de perto. Estranho.
Minha parada vem chegando, eu já esqueci da mulher e ainda tô curiosa por aqueles guris. Não me contenho, viro pra trás, comento da banda e trato logo de saber o nome.
"Sou Nathi. Vou procurar vocês. Tchau!"
"Tchaau!" - coletivo (eram 3 guris).
Ao chegar no BIG, o furdúncio típico de sábado no BIG. Cato o que quero, sem pressa. Cuido pra não passar do orçamento. Mas pego uma caneta e Pringles que não eram tão necessários. Mazaah! Tem café de amostra grátis hoje! Não tá pronto, então dou uma enrolada e espero ficar pronto. Tri bom, o troço. Se não me engano é "3 corações" a marca.
O caixa rápido não estava rápido. Sobrou R$, vou pro Pastelino Café. Pão de queijo ou branquinho pra acompanhar o café? Branquinho me sorriu mais. Sento numa mesinha; de uma lado a lotérica, do outro os caixas. Devia ter ficado de frente pra TV. Bah, chutei no goleiro... Acho que o pão de queijo tava valendo mais, esse branquinho nem tá tão tri.
Pego a sacolinha que denuncia que estive no BIG, em direção àquele paradão infernal da Sertório em que todo pobre da zona norte pega bus. Urgh...
Milagre, bus não lotado. Todos os sertórios estão sempre lotados quando eu preciso deles. Não sou de pegar Sertório. Gosto do 615, pena que circulam mais só aos findis.
Me vejo no reflexo do vidro em que separa a frente e a trazeira da roleta. Gosto de me ver nesses reflexos, pois não fico tão clara. Rosto tri, o meu. Aham.
Banhin, tô pronta. Tomara que não demore muito, esse Sarandi/Sertório. Sento num pedaço da escada do posto de saúde à esperar o bus. Tô há tempos pra escrever uma música que ás vezes me vem a cabeça... Tá nascendo. Penso em sua letra, dita aos poucos e friamente:
"Frias
Frias
As manhã e noites estão friiias"
Daí me vem um 'denguidenguidenguidenguidêênguidengui' pras guitarras... Nasceu uma parte.
Se eu deixar assim, esquecerei. Abro meu celular e discretamente o aproximo da minha boca. Canto a letra e as guitarras. Rsrs... Só eu. O bus vai partir. Passe livre. Ah é, hoje tem vacina.
Algumas paradas dele depois, sobem uns guris no bus, com instrumentos. Parecem não-mangolões. Fiquei curiosa. Sentaram atrás de mim, ouvi um pouco da conversa sobre a banda e afins. Mas aí uma mulher, que não devia ter mais de 20 e poucos anos, pede licença pra sentar ao meu lado. Olhei pra ela e disse sim. Ela me olha profundamente e pergunta:
"Vai passear?"
Eu olhei, olhei, e disse sim. Ela me vem de novo:
"Sozinha?"
Seguro meu celular com mais força e digo sim. E ela:
"Humm. Bom, né." E me larga um sorriso.
Virei pra janela e não me atrevi à olha-la mais, vai que ela pergunta mais alguma coisa. Ela desceu ainda dentro do bairro, em direção à outra vila daqui de perto. Estranho.
Minha parada vem chegando, eu já esqueci da mulher e ainda tô curiosa por aqueles guris. Não me contenho, viro pra trás, comento da banda e trato logo de saber o nome.
"Sou Nathi. Vou procurar vocês. Tchau!"
"Tchaau!" - coletivo (eram 3 guris).
Ao chegar no BIG, o furdúncio típico de sábado no BIG. Cato o que quero, sem pressa. Cuido pra não passar do orçamento. Mas pego uma caneta e Pringles que não eram tão necessários. Mazaah! Tem café de amostra grátis hoje! Não tá pronto, então dou uma enrolada e espero ficar pronto. Tri bom, o troço. Se não me engano é "3 corações" a marca.
O caixa rápido não estava rápido. Sobrou R$, vou pro Pastelino Café. Pão de queijo ou branquinho pra acompanhar o café? Branquinho me sorriu mais. Sento numa mesinha; de uma lado a lotérica, do outro os caixas. Devia ter ficado de frente pra TV. Bah, chutei no goleiro... Acho que o pão de queijo tava valendo mais, esse branquinho nem tá tão tri.
Pego a sacolinha que denuncia que estive no BIG, em direção àquele paradão infernal da Sertório em que todo pobre da zona norte pega bus. Urgh...
Milagre, bus não lotado. Todos os sertórios estão sempre lotados quando eu preciso deles. Não sou de pegar Sertório. Gosto do 615, pena que circulam mais só aos findis.
Me vejo no reflexo do vidro em que separa a frente e a trazeira da roleta. Gosto de me ver nesses reflexos, pois não fico tão clara. Rosto tri, o meu. Aham.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Não dormir é o canal
--->Trilha pra ler este post: "Tomorrow" , Avril Lavigne. Mas só pra ler este post... Não peguem ela pra cristo.
Sonhar é pra ser bom. É pra fazer bem. É.
Falo em sonhar no sentido do que acontece conosco enquanto dormimos, enquanto "relaxamos".
Me lembro. Sonhar era tri bom. Vivia situações legais e inesperadas. Acordava e pensava 'Bah, foi tri'. Era leve ao ponto de aliviar minha face.
Já faz um tempo pra mim em que sonhar não é nada bom. Continuam sendo coisas inesperadas, mas irreais demais.
Longe de pesadelos. Que é isso, não são pesadelos. São lindos e me fazem acreditar (dormindo) que são reais. Intensidade é apelido; são muito vivos, verdadeiros. Mas só estão lá, no meu inconsciente.
Se eu pudesse pedir... Eu não quero sonhar. Seria melhor. Acordo pensando 'Merda, foi só um sonho. Nada mais.'
Eu não posso escolher, controlar. E encarar a impotência é meu maior fracasso. Coisa baixa, não poder fazer nada. NADA.
Sonhem bastante, sonhem tudo o que puderem, sonhem por mim. Eu só não quero que eu sonhe.
Hoje em dia pra mim, sonhar é ruim. Porque lá eu não posso me vigiar, controlar, esquecer o que não quero lembrar. É lá que meus desejos fogem e eu realizo o impossível. Ao acordar a frustração da impotência de viver o sonho fica física e toma forma de lágrimas.
Me dizem que fico tri de olhinhos fechados, cochilando ou dormindo. Mas garanto que não é nada tri me ver quando percebo 'Bah... Eu só tava sonhando'.
Boa noite à todos.
Sonhar é pra ser bom. É pra fazer bem. É.
Falo em sonhar no sentido do que acontece conosco enquanto dormimos, enquanto "relaxamos".
Me lembro. Sonhar era tri bom. Vivia situações legais e inesperadas. Acordava e pensava 'Bah, foi tri'. Era leve ao ponto de aliviar minha face.
Já faz um tempo pra mim em que sonhar não é nada bom. Continuam sendo coisas inesperadas, mas irreais demais.
Longe de pesadelos. Que é isso, não são pesadelos. São lindos e me fazem acreditar (dormindo) que são reais. Intensidade é apelido; são muito vivos, verdadeiros. Mas só estão lá, no meu inconsciente.
Se eu pudesse pedir... Eu não quero sonhar. Seria melhor. Acordo pensando 'Merda, foi só um sonho. Nada mais.'
Eu não posso escolher, controlar. E encarar a impotência é meu maior fracasso. Coisa baixa, não poder fazer nada. NADA.
Sonhem bastante, sonhem tudo o que puderem, sonhem por mim. Eu só não quero que eu sonhe.
Hoje em dia pra mim, sonhar é ruim. Porque lá eu não posso me vigiar, controlar, esquecer o que não quero lembrar. É lá que meus desejos fogem e eu realizo o impossível. Ao acordar a frustração da impotência de viver o sonho fica física e toma forma de lágrimas.
Me dizem que fico tri de olhinhos fechados, cochilando ou dormindo. Mas garanto que não é nada tri me ver quando percebo 'Bah... Eu só tava sonhando'.
Boa noite à todos.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Foi bonito
Post criado em sábado, 2/8/8.
Acredita quem quiser, duvida quem tem juízo:
Douglas Saja and Nathi: When drunk, speak English. Yeah maaan!
Eu tinha dito pro Douglas. Não ia prestar. Um bombom e uma trakinas da Baiana não adiantaram. Até agora não acredito que acertamos o apê do Mamute. Acertamos!!
Fiz merda. Mas em nenhuma coloquei alguém além de mim em risco. À não ser ser aquela vez em que... Rsrs.
Falei em inglês grande parte da tarde. Percebi que o entrevêro tinha começado quando vi uma garrafa voando em pausa dramática no ar. É... Precisamos nos reunir mais. Ceci (a melhor repórter!), Torino (Capitão, LERAM? CAPITÃO Churupense. Rsrs), Douglas Saja (Muito afudê), Mamute (Muito querido), Kluge (Google, Kugle, Emule) e meu irmão/brow Gabriel (Te adoro demais). Foi muito bala.
Mais uma vez, um fato afudê por entre as ruas do Lindóia. Amo esse bairro. Se nada der certo no Bom Fim, Cidade Baixa ou Centro, é pra lá que vou. Conheço bem o Saranda, é lá que sempre estive, mas... Não quero ficar lá. Não.
Antes disso, tinha pensado muito sobre mim de manhã. Não dormi direito, acordava em meio à noite, pensando. Sentimentos me tomam, predominam, sou amante de tudo e de todos, principalmente da vida.
Me encaro. É preciso entender a mecânica da vida. Cada coisa tem sua medida, e os valores são diferentes pra todo mundo. Ressaltando ainda, racionalmente, que sentimentos não têm medidas. Logo, não importa o quão grande é o que se tem, é preciso dissipar isso se já não se tem razão.
Me vejo como alguém que sabe muito e pouco. Sabe de muitas coisas importantes, mas ignora naturalmente as mudanças que são tão normais e necessárias. Por mais cruel que seja uma mudança, ela tem algum fiapo de lado positivo. Algum fiapo.
Que a gente tem que tomar na cara, não tem jeito, temos. Que ninguém quer tomar na cara, é óbvio. Com exceção de mazoquistas.
Procuremos um novo jeito de ser feliz, pois a maioria das coisas é incontrolável. É horrível saber, mas não há como ter certeza, muito menos prazo de validade para felicidade e sentimentos. Aprendamos! Tempos melhores virão, já estão vindo, look at the sun! Rsrs.
Mas hein, o que vocês querem lendo/ouvindo uma bêbada? À essa hora já não estou mais catando milho, Douglas, rsrs. And I stopped talking English.
Mais um ângulo da Nathi. Alguém acredita nisso tudo?
Acredita quem quiser, duvida quem tem juízo:
Douglas Saja and Nathi: When drunk, speak English. Yeah maaan!
Eu tinha dito pro Douglas. Não ia prestar. Um bombom e uma trakinas da Baiana não adiantaram. Até agora não acredito que acertamos o apê do Mamute. Acertamos!!
Fiz merda. Mas em nenhuma coloquei alguém além de mim em risco. À não ser ser aquela vez em que... Rsrs.
Falei em inglês grande parte da tarde. Percebi que o entrevêro tinha começado quando vi uma garrafa voando em pausa dramática no ar. É... Precisamos nos reunir mais. Ceci (a melhor repórter!), Torino (Capitão, LERAM? CAPITÃO Churupense. Rsrs), Douglas Saja (Muito afudê), Mamute (Muito querido), Kluge (Google, Kugle, Emule) e meu irmão/brow Gabriel (Te adoro demais). Foi muito bala.
Mais uma vez, um fato afudê por entre as ruas do Lindóia. Amo esse bairro. Se nada der certo no Bom Fim, Cidade Baixa ou Centro, é pra lá que vou. Conheço bem o Saranda, é lá que sempre estive, mas... Não quero ficar lá. Não.
Antes disso, tinha pensado muito sobre mim de manhã. Não dormi direito, acordava em meio à noite, pensando. Sentimentos me tomam, predominam, sou amante de tudo e de todos, principalmente da vida.
Me encaro. É preciso entender a mecânica da vida. Cada coisa tem sua medida, e os valores são diferentes pra todo mundo. Ressaltando ainda, racionalmente, que sentimentos não têm medidas. Logo, não importa o quão grande é o que se tem, é preciso dissipar isso se já não se tem razão.
Me vejo como alguém que sabe muito e pouco. Sabe de muitas coisas importantes, mas ignora naturalmente as mudanças que são tão normais e necessárias. Por mais cruel que seja uma mudança, ela tem algum fiapo de lado positivo. Algum fiapo.
Que a gente tem que tomar na cara, não tem jeito, temos. Que ninguém quer tomar na cara, é óbvio. Com exceção de mazoquistas.
Procuremos um novo jeito de ser feliz, pois a maioria das coisas é incontrolável. É horrível saber, mas não há como ter certeza, muito menos prazo de validade para felicidade e sentimentos. Aprendamos! Tempos melhores virão, já estão vindo, look at the sun! Rsrs.
Mas hein, o que vocês querem lendo/ouvindo uma bêbada? À essa hora já não estou mais catando milho, Douglas, rsrs. And I stopped talking English.
Mais um ângulo da Nathi. Alguém acredita nisso tudo?
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Me proteger?
Eu nunca ignorei coisas que poderiam me machucar. Sabe aquele papo de "Bah, Fulano, acho melhor tu não ver isso, pra não te machucar..." . Ah pára! Deixa eu ver logo, onde tá?!
Sério, sempre fui assim. Mas... Cheguei a um ponto deste luquidificador em que me tornei em que, se eu não ignorar, não sei o que acontecerá. Pela primeira vez eu prefiro não saber, não ver, não participar. É pro meu bem, tô calejada. Não tô de fora porque quero. Isso é novo: Me abster das coisas, das vidas. Sempre meti a cara, não interessava o que fosse.
Falsidade? Fui de frente.
Mortes? Assisti.
Mas como pode... Eu, preferindo não saber, não ver, não participar. Vocês agora sabendo que eu nunca fui de fechar os olhos, podem concluir comigo: Não deixa de ser um ato corajoso preferir se abster, se tratando de alguém que nunca cogitou se abster.
E também, pela primeira vez peço comentários. Deixem aqui no blog, por favor. Eu realmente quero saber o que vocês acham: Se é corajoso ou cagão fazer isso depois de enfrentar tanta coisa. Obrigada desde já.
Sério, sempre fui assim. Mas... Cheguei a um ponto deste luquidificador em que me tornei em que, se eu não ignorar, não sei o que acontecerá. Pela primeira vez eu prefiro não saber, não ver, não participar. É pro meu bem, tô calejada. Não tô de fora porque quero. Isso é novo: Me abster das coisas, das vidas. Sempre meti a cara, não interessava o que fosse.
Falsidade? Fui de frente.
Mortes? Assisti.
Mas como pode... Eu, preferindo não saber, não ver, não participar. Vocês agora sabendo que eu nunca fui de fechar os olhos, podem concluir comigo: Não deixa de ser um ato corajoso preferir se abster, se tratando de alguém que nunca cogitou se abster.
E também, pela primeira vez peço comentários. Deixem aqui no blog, por favor. Eu realmente quero saber o que vocês acham: Se é corajoso ou cagão fazer isso depois de enfrentar tanta coisa. Obrigada desde já.
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