quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Carnaval: perseguição nas Colinas!

E eu ainda tenho que explicar o porquê de amar tanto a vida. As minhas pessoas. A realidade como ela é.

Thina querendo ou não está sempre pelas surpresas e pela programação ao mesmo tempo. Acordou Torino, quis saber o que seria da tarde. Ia a escudeira Drika, também. Ponto de encontro mais clássico fora o shopping Lindóia? Casa do Kluge! Ponto C? Casa do Bebum (Gabriel M.) .

Tranquilo. Só que Thina ainda foi encontrar a baixinha do Bom Fim no final da linha do T7, isso levou algum tempo. Ônibus pra regressar ao Lindóia, por coincidência o próprio. Kluge não estava, Nathi quis ver Nicholas. Todos chegam, reunião na cozinha do Kluge (e do Nicholas também, né) . Quartel, alistamento, barras pela frente, Pepsi pra todos e Taauge pra Drika. Ela não almoçou ainda.

Bebum? Óbvio, vamos. Nicholas não pilhou. Conversas, risadas, e uma ida ao Nacional, acompanhados de uma pet 2l de fanta uva com caipa. Blééh.

_Não tá forte. - by Torino.

_Nooossa... - cheira Thina.


Thina e Drika tinham que ir ao banheiro, e o mercado tava fechado. Kluge...?

_É por aqui, gurias. - by Kluge.

Fomos, enquanto isso Nicholas via Jackass na sala. Hilário. Convidamos ele pra voltar junto, ele viu a luz do dia e nem pensou: não. Pena.


Caipa não é algo que Thina curta, mas vamos lá. Caneca do Grêmio vai, vem, volta. Daqui a pouco...

_Vocês não sabem que horas o mercado abre amanhã, jovens?

Thina até leu os cartazes nas portas do Nacional, mas não havia a informação.

_Bah... Tô loco pra comer uma pizza com Coca-cola.

Whatafuck, ouvintes? Lá vem...


_Vocês sabem, jovens... O titio aqui...

Pronto. O senhor tinha 68 anos, e quase os contou todos para nós. Morava ali mesmo, na Panamericana. Drika, Kluge e Bebum riam na cara dura, Torino e Thina achavam graça mas prestavam atenção. Uma dessas não é qualquer dia que acontece. O senhor contou MUITA coisa da vida dele, impressionante. Disse que todo mundo o conhece ali.

_Olha, não é qualquer um pra fazer tudo isso... - by "titio"

_Tem que ter pique! - by Thina.


Ele avisou que no shopping tinha casquinha se sorvetes, e estava barato. Começou a falar de poemas. Pra quê... Torino dispara em voz alta:

"De fato

aquele não era um dia feliz

mamíferos e ovíparos desesperados

guiados apenas por sua

dor, agonia e raiva

quebravam e matavam

por ultimo

e não menos importante...

defecavam

e as portas se fechavam."


Ninguém acreditou no que se passava. Meu Deus, um estacionamento de mercado vazio, terça de carnaval, bira, nós, um senhor de 68 anos desconhecido, e na nossa frente Torino recitando convicto de si um poema criado em seu 1º ano de ensino médio. Meu Deus. Eu não sabia o que fazer. Drika quase simi. Kluge também. Bebum não acreditava no que via.

Ah! Seu nome é Juarez da Silva Machado. Diz ele que mora ali há uns 30 anos... Contou muitas histórias - ou estórias? Isso não sei. Deu dicas. Nós apresentamos à ele o Churupa FBPA. Isso ele não conhecia ainda. ;) Mais papo, até que conseguimos sair dali e de perto do senhor.

Fomos pro shopping. Ao banheiro, mas de elevador. As gurias saíram primeiro, e puderam ouvir da saída os gritos dos guris ainda dentro do banheiro. Uma mulher olhou com medo para as portas:

_Calma, são só nossos amigos. - by Thina.

Nós rimos. Ela não.

Mais conversas, papo furado, tentando decidir o que fazer em direção à praça de alimentação. Não lembro se foi Bebum ou Kluge quem gritou:

_PÁRA, MEU! O JUAREZ TÁ ALI!!!

Pavor no shopping! Meu Deus! Ninguém acreditou de primeira: pé-ante-pé todos verificaram, se escondendo atrás das paredes. Thina atrás do caixa eletrônico.

_O pior é que é, meu! - by alguém.

Juarez, na fila da casquinha do sorvete! Perseguição! Decidimos sentar na mesa que fica entre a lotérica e o quiósque da locadora. Ele não nos veria. Fomos rápido. Prestes a sentarmos, Bebum grita:

_Xiiiitê, Juarez!!!

_Pára, Bebum!!! - todos o puxam.

Um tempo depois Juarez foi embora. Pedimos uma porção de fritas com alcatra e um chop, na lancheria. Pegamos também as batatas de alguém que deixou na mesa ao lado. Tudo tava tri bom. Daqui a pouco...

_"Vou te dar em ti!!" - comenta um guri entre um casal de amigos.

Pelo que entendemos, eles foram ameaçados por outros caras, e foram reclamar com o segurança. Desceram ao piso do shopping. Os seguimos, claro! "Corram pras Colinas!!!" - grita Kluge. Eu quase mimi.

_Vou te dar em ti... Só por aí tu já tira, né, meu... - disse Kluge, rsrs. Os três amigos resolveram "ir para o Sarandi". Eu não os conhecia, já aviso.

Fomos pro Bebum, gritamos "Juarez, Juarez, Juarez!" na rua, sentamos numa mesa ao ar livre. Thina tinha hora pra ir embora, mas queria ver Nicholas antes de ir pra casa. Foi sozinha e os outros levaram Drika. Páh! Deu com o nariz na grade; Nicholas tava ocupado. Ok, de volta pra casa. 613 Beth.

Que dia bom. Que dia bom, tchê. Sei que a qualquer sinal de perigo, corro pras Colinas. Precisando de contatos, falo com o Juarez. Aprontando, me chamo Thina. Vivendo, sou a Nathi.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

"extra-incomum" ou "extra-você"

Trilha: Champagne Supernova, Oasis.

Eu já tava com saudade de como o tempo ameno me fazia sentir. Tenho quase certeza de que é assim, com esse tempo, que sabemos quem somos. No calor tudo se dispersa, e acho que é na amenidade - ou frio - que nos libertamos e nos vemos claramente.

Eu até sei me ver, agora. Como sempre me vi, obviamente com alguns traços modificados como as dunas. Como sempre me vi... Arrepiada pela temperatura, me sentindo viva nas palavras, querendo alguém pra me cobrir com os braços, ou estar nos braços de alguém, como queiram; chocolate quente, a vida é bela. É bela porque não sou eu que a vejo melhor do que ela é, e sim ela que me faz melhor do que eu sou.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Pipocando ou não, todos saímos da panela

Criado em 19 de fevereiro de 2009.

Como deixo pingado por aqui, existem muitas Nathi's. Ou seja, concordo com a máxima de que "somos várias pessoas ao mesmo tempo". Todos temos vertentes, lados, e também acho que eles são mutáveis. Vamos descobrindo-os ao longo da vida, nos surpreendendo e adquirindo experiência. Minha curiosidade é saber qual deles prevalece na hora da pressão. Seria possível prever reações?

Diante da tragédia, do desespero, da adversidade, posso advinhar que mil coisas passam na cabeça das pessoas. Você pode manter-se ereto, curvar as sobrancelhas e aguentar de pé. Você pode sentar devagar, elevar a mão aos olhos e tentar acreditar aos poucos no que se passa. Você pode cair, sair de si, e com dificuldades se levantar.

Seria eu mais forte se permanecesse de pé e engolisse a seco minha dor? Ou fraca, se caísse? Não. Pois tudo tem um ônus. Cair implica machucar-se à primeira vista. Suportar o tranco significa acumular golpes em si, muitas vezes alimentar lendas, estórias feitas por nós mesmos e ninguém mais.

Tempo às suas devidas proporções, o que importa é assimilar as dores no final das contas. O que ocasionou, o teor de culpa ou não, a responsabilidade no que ocorreu ou não, o seu papel na história. Entendamos nossos choques, sustos, decepções, problemas quaisquer que sejam. Escolhamos o traço mais sensato das nossas várias vertentes para nos reger frente às adversidades. E se, além de sensato, ele nos permitir ver as coisas de uma maneira mais leve, melhor. Bem melhor. Já diria minha amiga Drika, "Deguste-se". Habilidade linda acho, a das pessoas que sabem rir de si e aproveitar toda e qualquer fase.

Quanto às Nathi's... Bem, elas curtem bastante a Thina. ;)

Dias que não acabam

Criado em 16 de fevereiro de 2009.

São domingos, são segundas-feiras. São balanços das suas madeixas. Suas mãos por aí, eu por aqui, sorvete de iogurte, o resto pra mim. E se todo o sabor de um bom papo, um acaso bem planejado, destino montado, beijo cheio de vontade, risadas ao vento, pudesses degustar? Não, não quero me desgustar como propunha Drika, eu quero provar dos outros, tragam-me veneno ou delícias.

Não chove, não venta demais, o tempo é meu. Ouço um chamado ao fio, vem da Redença. Ouço minhas vontades, faço curvas, estou zona norte. Na minha Porto mais que alegre e ás vezes nem tão Alegre assim eu vivo. Respiro fundo.

Entre as urgências mais loucas que se possa ter... Convocação, impulso, chute, desejo. Mas desejo mesmo. De se ultrapassar, se permitir. E ações. Eu fiz. Madeixas balançei, talvez junto com elas alguns conceitos velhos que não foram meus e nem serão. Ao balança-los confundi corações, corpos. Juntei corpos.

Convocações... Vem!

Desembarca Drika, encontra Thina. Beth é o lugar. Apresenta-se casa, quarto, família. Não, não queremos. Bar? Claro!

Drika salto fino, Thina havaianas velhas. Se falam sempre, mas tinham muito pra contar. Contar como sem copos?

_ Polar.

_ Polar.

Exclamações, comentários, histórias - recentes. Companheirismo. Risadas pra quem quisesse ouvir. Rir da vida, das neuras, dos fatos e traumas, me desculpem: mas é extremamente normal para essas duas pessoas.

_ Mais uma por favor?!

Conversar, conversar muito. Pagar a conta e ir para a praça mais popular: praça da 21. Sentar no balanço, falar do sexo oposto, lembrar de qualquer coisa. Sorvete! Para as duas, e sentar na calçada relembrando o que ambas achavam uma da outra antes de tudo. Antes das vidas se baterem, coincidências às juntarem, mundos se cruzarem pra não se soltar mais.

Sentar em brinquedos de praça, barriga e olhares pra cima. Bolsas largadas, braços pro ar... Olhemos o céu! "E isso não é promessa de bêbada. Até é. É sim!". Ali conversaram muito.

♪ So please, u know u're just like me... ♪ - trecho de Perfect, do Smashing Pumpkins.

Voltar em casa, comer, ver fotos. Drika leu o "diário" de Thina, de quando tinha 14 anos. E aí chegamos: evolução. Já parou pra pensar em quantos TU's já existiram? Já houveram muitas Nathi's. Destaco a de 14 anos, a que não gostava da Drika no começo de 2008 e a que não vive sem a Drika de uns tempos pra cá. Três gurias distintas.

Despedida corrida, por volta das 8h da noite.

_Te amo, gordinha.

Abanos. Horas depois, ligações mútuas. Parece que não se falam há meses. Quase meia-noite, o assunto ainda não acabou. Drika numa faca de três gumes, Thina anciosa dentro de sua tranquilidade; não há dores. E elas se orgulham muito de estarem de pé.

O que gira nossa roda, o que me faz perceber isso assistindo Drika e Thina bebendo num bar segunda-feira à tarde? Elas são felizes, muito felizes. Então, do que mais elas precisam? Com certeza elas sabem do que precisam.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Luta de brios

Eu me emputeci.

Novamente, venho aqui após assistir - mesmo que apenas o final - o programa Conversas Cruzadas, da TVcom, debatendo uma campanha aparentemente sindicalista dos trabalhadores, com ar e gosto esquerdista. Assisti os últimos dois blocos, e parecia que voltava ao meu primeiro ato público em frente ao Piratini.

Lembro de um professor de História da FARGS, se dizendo não pró-governo, e sim contra às manifestações feitas. Seu colega, com todo o respeito, não lembro quem era, sei apenas que também se postava contra. As manifestações a que me refiro foram especificamente a distribuição de folhetos com o rosto da governadora Yeda Crusius, representando "a destruição do RS".

À direita de minha tela, representava o CPERS a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira, entoando nosso esquerdismo. Seu colega dividia esta causa com ela.

Pois bem.

Era um disse que me disse, contrário à proposta do que prega o próprio debate. Leve suas idéias, reinvidicações, argumentos, leve o que puder a um debate. Mas leve a favor de sua causa, não permeie em suas palavras a crítica ao outro lado! Ataque e defesa fazem parte de toda a luta, e a luta idealista não é diferente.

Lados certos ou errados, outra: mais respeito!

No último bloco do programa, o tal professor da FARGS deu um show de coerência mandando seus opositores calarem a boca, perdendo totalmente sua linha de raciocínio. Dizia não aguentar mais a ladainha da campanha opositora: pois então venha nos propor direções, apontar melhorias! Não gostar de algo/alguém é fácil, falar qualquer coisa pra dizer que falou é mais ainda.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Anéis latinos

Criado em 8 / 2 / 2009:

Eu tenho alguns anéis. Tenho usado mais dois deles: um é o que chamo de azulejo, pois é uma pedra relativamente grande parecida com isso, lilás. O comprei numa loja de ornamentos exóticos da Cidade Baixa. O outro é uma bijuteria simples cor de prata, com uma estrela e strass's cor de brilhante, de uma loja da Assis.

Hoje fui almoçar em Canoas, na casa dos familiares de minha dinda. Ela tem uma irmã que mora na Argentina, e hoje ela e sua filha Daiana voltariam para seu país após passar as férias aqui. Minha dinda tem também uma sobrinha chamada e Ágata, que mora em Canoas e também estava no churrasco de hoje.

Lá o portunhol era bonito de se ver e engraçado de se ouvir. A mãe de Daiana elogiou meu anel de azulejo, e eu logo pensei 'será que isso é moda na Argentina?'. Porque aqui não é algo comum. Whatever.

Depois de tirar fotos minhas, Ágata pegou minha mão e me levou pra dar uma volta no vasto terreno cheio de árvores em torno da casa. Perguntou minha idade, me julgando com 15 anos. Eu disse que estava com fome, ela explicou minunciosamente seus hábitos alimentares... Almoça, come à tarde e "depois só torradas às 10h da noite". Ela disse que gostava de comer assim. Perguntei sua idade, ela queria saber se tenho namorado. Voltamos do passeio, sentei na roda de conversa embaixo das árvores. Me interei do que falavam, sendo envolvida pelo vento delicioso que por mim esbarrava. Ágata sentou no banco também ao meu lado. Me olhou e disse:

_ "Mas só metade da torrada."

Se risse, poderia magoa-la. Passei vontade e não ri.

Hora de servir-se do churrasco, e também hora de catar um lugar à mesa. Avistei Daiana, fui sentar perto dela. Ágata me puxou e não deixou. Isso mesmo: ficaram discutindo o dia inteiro. Ao me servir, Daiana viu meu anel e disse algo como:

_ "Que bonito tu anillo!"

Tirei-o e pus nela, quis da-lo. Ela educadamente recusou o azulejo. A essas alturas Ágara já bufava ao meu lado.

Não deu meia hora e Ágata pediu meu anel emprestado, subiu em cima de um carro e começou a se mostrar com o anel. Daiana almoçava tranquilmente, sabiamente ignorando.

À tarde foi Daiana quem pegou minha mão e me levou pra passear. Quis saber como era na Argentina, se ela tinha Orkut, coisas assim.

Não tire Ágata pra esperta ou viva. Daiana realmente gostou do anel. Ágata não está a frente de ninguém: Daiana que está, pois ouviu provocações o dia todo, às responder sem fazer birra e rebaixar-se. Apenas gostou do anel. Não pude deixar de analisar tudo isso.

_ Daiana, é teu. (sobre o anel)

_ "Tu não gosta do teu anillo?"

_ Gosto, mas quero te dar.

Ganhei um abraço forte e verdadeiro; latino. Depois avisei-a para cuidar dele, e ela timidamente disse:

_ "Na verdad, quando falei sobre o anillo, eu falei sobre o outro (de brilhante), no sobre este (azulejo)."

Claro, troquei com ela. Outro abraço. Ágata já tinha esquecido história, ainda bem.

Elas me curtiram, eu elas. Ambas beirando os 10 anos. Girls, girls. Daiana tem outra mentalidade, devem ser assim os argentinos. Entendo Ágata, sempre foi a menina da família, não gostou da presença da prima distante.

Ainda no terreno da casa, vi ganços (ou patos?) voando! Só nos rasantes.

Ágata foi embora primeiro. Depois fui eu quem voltei pra casa. Era o último dia de Daiana. Abraçei-a forte e depois mandei um beijo com a mão, à la xuxa.

Latinos, latinos... Que coisa.

Anel dado ----->

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Eu sei voar

Trilha: 'So I thought', Flyleaf.

Ás vezes é como se eu voasse. Voasse mesmo, sentindo o vento, fechando os olhos lentamente. Desenho animado. Creio que todos sabemos ficar assim. Talvez não como eu, mas no final a sensação de plenitude é a mesma.

Nada carnal.

É um tempo do dia em que nos recolhemos em algum lugar para se encostar e comer com alguma calma; popular quase meio-dia, pessoas almoçam. Só que eu quis pegar minha bicicleta e pedalar. Eu quase que sempre passo pelos mesmo lugares. Subindo a rua em que o ônibus cruza o valão (passageiros do Sarandi, alguém aí?) eu vi um avião passar logo acima de mim. Vi suas luzes, o vi rápido, tão rápido quanto ele.

Algumas voltas depois eu descia outra travessa com o valão. Uma bem mais acentuada, excelente para fechar os olhos, relaxar os pulsos, inclinar-se pra cima e sorrir. Se alguma pedra me desequilibrará, se uma peça da bicicleta se desprenderá, eu não sei. Fecho os olhos e vale o risco. Mesmo não havendo casas muito perto sempre há alguém passando, alguém pra me olhar como uma ET. Uma ET voando.

Sarandi não é nenhum sonho meu. Por esses dias - já meio tchúca - eu conversava com amigos daqui sobre o número de vilas ao redor da nossa, elegíamos a melhorzinha, víamos o quão grande é o universo de um bairro. Problemas de segurança ás vezes me fazem encher o saco de morar aqui. Mas tenho que dizer que nunca me senti mal em morar aqui. É um bairro como qualquer outro: com problemas, mas que ao mesmo tempo proporciona coisas boas para as pessoas, das mais diferentes formas.

No Saranda City eu voo. E teu bairro, te proporciona o quê?
Obs.:
>Falo do meio-dia e a foto corresponde ao pôr-do-sol.
>Criado em 30 de janeiro de 2009.