Sabem, há um tempo, a Ká me mostrou um sofá roxo, na loja RedLar da avenida Assis Brasil, próximo ao Banco do Brasil, antes das lojas. Mas isso não tem nada a ver com nada aqui.
Era um sofá roxo, LINDO, simples, apaixonante. Não tem nada de anormal nele, só suas almofadas que podem ir um pouquinho pra frente. Passo quase todos os dias de ônibus, por este sofá. Meu sofá roxo...
Cara, eu queria muito ter este sofá, como meu primeiro móvel comprado pro meu primeiro apartamento. É, eu não tenho nenhum móvel. Eu não tenho nenhum apartamento, nem alugado. Mas terei, só não sei quando.
Pois bem. Passar todos os dias pelo sofá não era o bastante. Hoje, admirei-o mais uma vez, cutuquei a Ká no ônibus e disse 'Olha lá, meu sofá'. Ela sorriu e comentou algo. Isso se repete, e ela nunca é grossa comigo. Me vê flertar o sofá sempre, comenta algo sempre, e nunca se fecha pra mim quando eu estou assim, sonhando.
Cheguei em casa e soube que eu já teria de voltar pra rua, pois tinha que pagar algumas contas. Não sei se cheguei a falar para Ká, sobre minha vontade de tirar uma foto do sofá, porque sei que logo o venderão. Hoje era o dia! Paguei o que havia de pagar e me fui até a loja, mas com receio de que me impedissem de tirar minha fotinha. Inventei uma estória: minha 'irmã' estaria mobiliando seu novo apartamento, e eu queria saber as condições de pagamento do sofá. Se não me engano um cara da loja me respondeu que eram 1 + 3 sem acréscimos, ou em mais vezes com o tal. Então, perguntei se poderia tirar a foto, e ele disse um confortável "Claro!". Não precisei mais de cerimônias:
Fica de recordação.
Sinto esse tipo de ambição longe de mim. Ao mesmo tempo em que sei que distâncias são feitas pra serem percorridas, e objetivos, alcançados. Quem sabe, né...
Um comentário:
Tu encheu o saco desse sofá, e não é que foi mesmo tirar a bendita foto?!
Huehueheuhue, doidiinha.
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