Dia desses em meio a uma festa constatei: Tô ficando burra.
Burra. Óóóbvio, não me achava a nova Áistáin, mas sabe (não sei se vocês sabem) quando sentimos que estamos nos entregando ao ócio de não mais pensar, questionar, e simplesmente ficar respirando por aí.
Outra, notei que me acomodei em meu trabalho. Me satisfiz em permanecer onde estou e como estou. Quanto a isso já tomei providencias.
Só que ao perceber essa burrice, estando burra ou não, já foi um despertar. Percebi minha mesmice sentada num banco de madeira com as pernas cruzadas, uma cerveja ou mistura na mão e pessoas falando mediocridades em volta. Pensei caramba, onde está a Drika pra conversar sobre a situação atual de algum sentimento nosso? Há alguém aqui pra contar algo risível? Onde está a Fê pra repor minha cerveja?
Não sou eu mesma tão longe das pessoas que realmente me conhecem. Longe assim sou apenas alguém tomando alguma bebida e ocupando espaço no banco. É engraçado como o tempo e as circunstâncias podem aprontar muita coisa, mas nossos sentimentos (pelo menos os meus) e estado de espírito sempre estão ligados às pessoas que amo.
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