segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Fome

O pior é que é mesmo, tenho deixado esse espaço de lado... Há tanta coisa, tantos horários, achei que eu já tivesse me adaptado. Certo que não me acustumei - ou acostumei?

Ficar por aqui sempre me fez muito bem, adoro esse blog. E ele continua me fazendo bem, apenas sinto por não escrever mais tanto aqui. Tenho tanta coisa pra falar, pra expandir. Por quê não digo aqui? Vou tentar.

Vou tentar fazer mais. É, fazer muito mais. Mas sem muita liga com o que eu já faço, quero conhecer coisas novas que já me atraiam há um bom tempo. Quero ler sobre o socialismo, sobre as várias lutas da sociedade até aqui pra que eu hoje pudesse votar e ter voz em qualquer meio de comunicação. Falando nela, quero mergulhar na comunicação; explorar suas fissuras, sugar as mânhas de cada veículo e alimentar minha paixão por ela. Quero provar o gosto de ser professora, apesar de saber que não tenho esse dom, sou muito curiosa pra sentir isso.

Muita fome de tudo. Muita.

7 comentários:

Lucila. disse...

Oi nathi! Achei teu blog no teu orkut e vim aqui dar uma espiada!

Comunicação,ação, conhecimento. Isso sim acho que faz o nosso coração bater mais forte. Lutas para a sociedade e as lutas da gente.

E fome é bom, fome é muito bom.

kavu disse...

Fome?!
Vo ali pega um pão de queijo.
:)

kavu disse...

Sede de conhecimento nivel 100
shauhasuhk
tipo EU...

Nathália Bittencurt disse...

Lucila!
Mazaah, honra te ter akê! ;D É isso aí, somos da comunicação e não tem jeito ;) Beijo guria!!

Kavu!
Quero te beijá.

Tiago :. disse...

O problema é que os 'meios de comunicação' só são "de massa" no nome, pois são propriedade privada de senhores e senhoras (famílias) que não são, nunca foram e nunca serão 'da massa'. Além disso, precisam seguir uma norma comercial, o que impossibilita toda e qualquer 'manifestação' por ali feita e faz com que todo noticiário, de qualquer ano, seja absolutamente igual: um escândalo político (atualmente Yeda, já foi mensalão e tantas outras coisas), um acontecimento apocalíptico (gripe suína, dengue, o bug do milênio), sangue, futebol e música. Se isso tudo é real, se realmente vai fazer alguma diferença é indiferente, o que importa é que tá acontecendo e, portanto, 'precisa ser noticiado', enquanto isso coloca a sociedade num ciclo vicioso, rodando eternamente em torno dos mesmos casos, procurando as mesmas 'soluções' e chegando à mesma merda sempre. Na verdade, não há nada tão atual quanto um jornal do ano passado, e os jornalistas e os intelectuais caem como patinhos, fazendo, defendendo e agindo exatamente como os Caras Por Trás De Tudo querem que seja feito.
Algumas coisas são certas: o Roth sempre voltará a treinar o Grêmio, o Wortmann sempre voltará a treinar o Juventude, o Rock n' Roll sempre será 'salvo' pela banda do momento e o Collor sempre voltará a ser o presidente do Brasil. Eu nunca entendi porque nós, jovens, vivemos nossa vida INTEIRA girando nesse redemoinho e ainda acreditamos que os mecanismos que conviveram com tudo isso serão capazes de mudar alguma coisa.
A diferença entre o PSOL e o PT é o poder, a diferença entre o PT e os partidos de direita é 15 anos de poder. Tu já leu "A Revolução dos Bichos" ("Animal Farm", no original), do George Orwell? Se não, leia. Os protestantes de hoje são os corruptos de amanhã e não, só porque tu faz parte de um determinado movimento não quer dizer que ele seja diferente, que ele seja especial. Muita gente boa lutou pelo Collor. Tudo que tem uma bandeira e um 'ideal' é manipulação, é concentrar pessoas em torno de algo... e concentrar é definir, delimitar e controlar. Todo movimento é um grupo, e todo grupo é a utilização obcena da força de várias pessoas.
Ninguém tem voz, na comunicação. Os anúncios publicitários têm voz, os presidentes têm voz, mas só eles. Se algum Sirotsky estivesse envolvido em algum ato ilícito, tu acha que a RBS publicaria? A voz é dos mais fortes, sempre, e a Comunicação Social é apenas um megafone. E o megafone é dos mais fortes.
Tu deve ter lido o 1984 pro trabalho do Nei, ano passado. A imprensa é o Goldstein, é uma 'oposição' controlada por quem está no poder. É um fusível, algo pra dar às pessoas a impressão de que algo está sendo feito, de que há uma solução. É a manipulação subconsciente, o pedaço perdido da frase "Se você não pode vencê-lo, junte-se a ele". A frase completa era "Se você não pode vencê-lo, junte-se a ele de forma a poder controlar suas ações e, quando for adequado, elimine-o fazendo com que ele pareça o culpado".
"Guardas Da Fronteira", Engenheiros do Hawaii. Ouça. Mas ouça mesmo. Sério.

Nathália Bittencurt disse...

Apenas uma pessoa nesse mundo faria um comentário assim. Seja bem vindo de volta, Ceccon :D

Unknown disse...

o comentário do ceccon foi perfeito.