quarta-feira, 15 de julho de 2009

No nosso balanço a podridão cai

“O teu futuro é duvidoso Eu vejo grana, eu vejo dor No paraíso perigoso que a palma da tua mão mostrou”. Os estudantes, ao longo da história, sempre mostraram a cara e souberam o que queriam nas horas decisivas. Atualmente, nada menos do que inúmeros descasos com a educação e nomes envolvidos em escândalos de corrupção despertam a rebeldia dos jovens do Rio Grande do Sul.

“Não ligue pra essas caras tristes fingindo que a gente não existe Sentadas são tão engraçadas, donas das suas salas”. Para os conformados, o comum não é lutar pelo o que é nosso, exigir o correto uso do poder. O comum é nos interpretar como massas de manobra, ignorar nossas vozes e continuar a pagar o preço dessa alienação calado. Quem cala consente, e fechar os olhos frente à desastrosa situação da educação é desejar que assim as coisas permaneçam.

“Quem vem com tudo não cansa... Quem tem um sonho não dança... Por favor, me avise quando for embora”. A mobilização, em seu sentido mais literal, tem o objetivo de não parar, e por consequência só crescer. Ela se faz necessária a cada barreira encontrada, a cada veto, a cada “não” taxativo recebido. Essa inquietação, nos dias de hoje, não poderia vir de outro lugar senão do movimento estudantil. Se somando a cada opinião formada, jovem conscientizado, apito soado e cara na rua, não há como não vencer os obstáculos. Massa de manobra? Não: massa da força, que no nosso embalo vai derrubar a podridão do palácio.

Frases retiradas da letra de “Bete balanço”, Cazuza.

Texto publicado em 10/7/2009, no blog http://www.caraspintadasrs.blogspot.com/.

Um comentário:

kavu disse...

“O teu futuro é duvidoso Eu vejo grana, eu vejo dor No paraíso perigoso que a palma da tua mão mostrou”. (medo)

“Quem vem com tudo não cansa... (hum...)