Constantemente a educação nacional é questionada por todos. A defasagem do setor é alarmante, dando razão a todas as manifestações feitas até aqui.
Com certeza hoje se têm muito mais crianças nas escolas do que há um tempo atrás, mas esta conquista básica não é o suficiente. Ao crescer, quem não tem condição financeira de pagar uma faculdade, agora felizmente tem a chance de tê-la paga pelo estado através do ProUni, que usa a classificação do ENEM. As médias de aprovação desta prova vêm aumentando, o que equilibra maciçamente as chances de todos os estudantes exigindo cada vez mais conhecimento. Para universidades federais, o ensino médio sozinho quase sempre não é o suficiente em termos de preparação.
Fazer cursos pré-vestibulares é uma ótima opção, mas temos que lembrar do fator determinante para a escolha em direção ao ProUni e à universidade pública: não há recursos financeiros. Logo, com a má qualidade do ensino público, o acesso à universidade não está tão perto de todos quanto é pregado.
Se as alternativas particulares não estão ao alcance, a solução é fortalecer a única fonte que chega a todos: o ensino público, em suas bases no ensino fundamental e médio.
A qualidade na educação é o ponto inicial de toda a mudança, e para ensinar qualificadamente é preciso estrutura. Escolas com espaços que favoreçam a vida estudantil, um planejamento que facilite o bom aprendizado e não a queima de etapas e, definitivamente, a justa remuneração dos professores, que não têm estímulo algum a escolha desta profissão de extrema responsabilidade e entrega. É necessária e urgente a valorização do que é realmente fundamental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário