segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Não acredito...

É, tive que ir num postinho conhecer o que me atormentava desde sexta-feira passada. Uma dor inexplicável no centro da barriga... Não entendia a dor, só sei que ela me sugava, pesava. Já tinha uma consulta marcada por causa de um novo exame para ver meu nível de anemia, - sempre tive anemia - então a suposta doença veio em boa hora. Eu acredito em boa hora pra se ter doença. Sim, ué. Fiquei doente o fim de semana, poderia ter sido em meio a algo importante, e choveu a porra do sábado todo mesmo. Ué.

Bati um papo com uma senhora indignada pela demora, comentamos sobre o SUS, e tals, e... Argh... Tudo isso que atormenta quem é provido deste convênio público. Aaaí, entrei, né, bem na manha... Rsrsrs que tristeza ler assim, né?! ;)

Primeiro a médica leu o exame, disse que ainda - sempre terei anemia... Sempre! - estou com um pouco de anemia, embora o ferro não seja mais problema, e sim a falta de complexo B. Aí falei da dor que me emputeceu o findi todo, e pela descrição e os socos que ela me deu (Esse jeito de examinar a barriga que os médicos têm, sabe, como se estivessem amassando massa de pizza? ) ela disse que era gastrite. Perguntei as causas, ela disse que poderiam ser alimentos fortes como pimenta, e eu pensei 'Ah tá, né... Nunca como isso!". Mas... Também disse que poderia ser por anciedade, preocupação, nervosismo. Então foi ali que me achei.

Droga, deixei minhas pilhações afetarem meu corpo! Olha onde cheguei. É dicícil.

É isso aí, tô pelos remédios, mas só isso não me curará: É preciso me alimentar melhor, e sobretudo: Me tranquilizar.

sábado, 20 de setembro de 2008

Lacuna

Daqui observo meu sobrinho brincando com seus carrinhos na minha cama. É isso que ele faz: dá sentido às suas emoções através das brincadeiras. Ganha doces, é coberto todas as noites antes de dormir, controla a direção dos seus carrinhos com a mais pura autonomia de quem vira sua vida leve pro lado que bem entende, quando quiser.

É nos dado o mesmo poder, quando pequenos e em todo o depois. Não podemos nem mais nem menos, apenas diferentemente.

É aconselhável não fazer promessas à crianças. Muitas vezes elas podem não cobrar explicitamente, mas lá no íntimo delas haverá sempre a lacuna do que foi prometido: não cumprido. É com medo de fazer parte desta lacuna que não prometo o que não está ao alcance, não só às crianças.

Infelizmente é normal não cumprir promessas a quem já não é criança. Porque presume-se aquele pensamento de "Ah, ele(a) nem vai ligar, logo esquecerá, ficará bem". É, pessoas ficam bem, mas nem tudo fica. Há sim, lacunas.

A diferença entre os poderes não é a óbvia, de que crianças lembram e os demais superam. A diferença é que todos somos crianças e adultos para coisas diferentes. Há pessoas que exercem uma praticidade enorme nos sentimentos, passando por cima do que for simplesmente em nome de suas convicções. Tão logo existem os que guardam as lacunas dentro de si sim, a fim de cobrar à cada olhar, à cada desvio de olhar, à cada lembrança de olhar.

Queria eu girar minha vida com a mesma facilidade com que meu sobrinho manobra um carrinho. Ao desviar dos obstáculos, conseguir deixar tudo para trás, todos os sentimentos de lado, como quem tira uma farpa do dedo. "Mas não sou mais Tão criança a ponto de saber tudo" - Renato Russo.

Texto criado em 28/8/08, digitado em 20/9/08.

sábado, 6 de setembro de 2008

As alternativas como são

Constantemente a educação nacional é questionada por todos. A defasagem do setor é alarmante, dando razão a todas as manifestações feitas até aqui.

Com certeza hoje se têm muito mais crianças nas escolas do que há um tempo atrás, mas esta conquista básica não é o suficiente. Ao crescer, quem não tem condição financeira de pagar uma faculdade, agora felizmente tem a chance de tê-la paga pelo estado através do ProUni, que usa a classificação do ENEM. As médias de aprovação desta prova vêm aumentando, o que equilibra maciçamente as chances de todos os estudantes exigindo cada vez mais conhecimento. Para universidades federais, o ensino médio sozinho quase sempre não é o suficiente em termos de preparação.

Fazer cursos pré-vestibulares é uma ótima opção, mas temos que lembrar do fator determinante para a escolha em direção ao ProUni e à universidade pública: não há recursos financeiros. Logo, com a má qualidade do ensino público, o acesso à universidade não está tão perto de todos quanto é pregado.

Se as alternativas particulares não estão ao alcance, a solução é fortalecer a única fonte que chega a todos: o ensino público, em suas bases no ensino fundamental e médio.

A qualidade na educação é o ponto inicial de toda a mudança, e para ensinar qualificadamente é preciso estrutura. Escolas com espaços que favoreçam a vida estudantil, um planejamento que facilite o bom aprendizado e não a queima de etapas e, definitivamente, a justa remuneração dos professores, que não têm estímulo algum a escolha desta profissão de extrema responsabilidade e entrega. É necessária e urgente a valorização do que é realmente fundamental.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

"Traçando uma rota urgente" - ENEM

ISSO foi o que eu tive coragem de colocar na redação do ENEM. Escolhi a proposta 3, como a maioria de meus conhecidos. Bah...


'Como boa parte dos problemas que atingem a população atualmente, o desmatamento na Amazônia também poderia ser evitado com o aumento na fiscalização.

A demanda de fiscais é grande, e o Brasil pode atendê-la perfeitamente, basta destinar uma fatia maior de seus esforços à preparação de agentes e qualificação da infra-estrutura para tais, visto que é preciso acompanhamento não só por terra, mas pelo ar e também usufruindo da tecnologia que pode ter papel fundamental. As multas se exigidas, são excelentes vias de êxito.

É simplesmente vital a valorização deste território, que é fundamental à vida do planeta. A Amazônia pede urgência, com mais ação e efetividade.'