'O que difere o sorriso da provocação
O que difere a fala do convite do lábio
O que difere chamar e insinuar
Libido
O olhar convoca, a mão executa
Não separe o corpo, isso é uma luta
Quanto mais perto melhor
Libido
Não é perfume, não é roupa conceituada
É cheiro, é pele, alma abrigada
É a melhor grife
Libido
É lábio mordido, calçado jogado
Não é negócio, é corpo entregado
É cabelo puxado, nome dito
Não é bobagem, é libido!'
Música e letra por Nathália Bittencurt.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
domingo, 22 de junho de 2008
Não ao conformismo
A Ká é a amiga q eu mais admiro. É sim.
Sempre que se referem à Beth todo mundo faz cara feia;como se lá só existissem pessoas de baixo nível cultural e sem perspectivas d vida. Eu gosto de morar aqui, mas não vou comprar essa idéia porque sei que seria melhor poder morar em outro lugar. A maioria das pessoas que aqui moram são conformadas com a vida que aqui se leva. Acham que se seus filhos conseguirem empregos simples em "lojas" ou "mercados" em geral isso será o suficiente. Estão conformadas com essa vida sem muitas opções. Estudar no Poli, ficar na praça 21 no fim de tarde ou nas Lans e no findi dar banda no shopping Lindóia. Esa rotina simples é muito pouco pra mim. Meu lugar não é nessa conformidade.
Depois que terminei meu ensino fundamental no colégio Araujo, decidi acabar com essa vidinha elizabetense e me juntar a minoria q mora aqui mas tenta vencer;que concorda comigo achando que podemos sim, com muito esforço, melhorar e reverter essa situação de dificuldades. Não me conformo com esse acomodamento. Essa minoria vem crescendo: é só pegar o Beth das 7h e ver vários jovens e suas mochilas escolares, que escolheram estudar em colégios públicos de outras localidades e fazer cursos em outros bairros de Poa, como eu, ao invés de ficar no Poli e não sair desse circuito. Tudo bem, nem todos têm essa opção, pois estudar longe custa. Mas tem muita gente que pode escolher e desperdiça esa oportunidade por simples preguiça.
Pra ñ ficar só falando de minhas escolhas, cito o exemplo da Ká. Ela esteve comigo no Araujo também, e abraçou minha escolha. Estamos juntas no Becker; nos despencamos daqui todo dia d manhã. Até pouco tempo atrás, ela fazia curso d inglês e violão; No ano de 2007, ela fez um curso gratuito de desenvolvimento d softwear. Detalhe, é em Guaíba. Ela largava todo dia do Becker até a Farrapos, pegava o bus pra Guaíba, de lá pegava outro até o curso, passava a tarde lá e muitas vezes, à noite, ainda ia até Canoas trabalhar como babá. Hoje ela continua estudando no Becker, trabalha como operadora de telemarkenting à tarde e faz curso de inglês aos sábados.
É isso q admiro nessa minoria de elizabetenses, o pensamento de que podemos melhorar d vida, mesmo que pra isso precisemos estudar longe, pegar o bus várias vezes ao dia e trabalhar muito. É isso q me move: O IDEALISMO e a DETERMINAÇÃO.
[Criado em 2/12/2007. Só pra constar.]
Sempre que se referem à Beth todo mundo faz cara feia;como se lá só existissem pessoas de baixo nível cultural e sem perspectivas d vida. Eu gosto de morar aqui, mas não vou comprar essa idéia porque sei que seria melhor poder morar em outro lugar. A maioria das pessoas que aqui moram são conformadas com a vida que aqui se leva. Acham que se seus filhos conseguirem empregos simples em "lojas" ou "mercados" em geral isso será o suficiente. Estão conformadas com essa vida sem muitas opções. Estudar no Poli, ficar na praça 21 no fim de tarde ou nas Lans e no findi dar banda no shopping Lindóia. Esa rotina simples é muito pouco pra mim. Meu lugar não é nessa conformidade.
Depois que terminei meu ensino fundamental no colégio Araujo, decidi acabar com essa vidinha elizabetense e me juntar a minoria q mora aqui mas tenta vencer;que concorda comigo achando que podemos sim, com muito esforço, melhorar e reverter essa situação de dificuldades. Não me conformo com esse acomodamento. Essa minoria vem crescendo: é só pegar o Beth das 7h e ver vários jovens e suas mochilas escolares, que escolheram estudar em colégios públicos de outras localidades e fazer cursos em outros bairros de Poa, como eu, ao invés de ficar no Poli e não sair desse circuito. Tudo bem, nem todos têm essa opção, pois estudar longe custa. Mas tem muita gente que pode escolher e desperdiça esa oportunidade por simples preguiça.
Pra ñ ficar só falando de minhas escolhas, cito o exemplo da Ká. Ela esteve comigo no Araujo também, e abraçou minha escolha. Estamos juntas no Becker; nos despencamos daqui todo dia d manhã. Até pouco tempo atrás, ela fazia curso d inglês e violão; No ano de 2007, ela fez um curso gratuito de desenvolvimento d softwear. Detalhe, é em Guaíba. Ela largava todo dia do Becker até a Farrapos, pegava o bus pra Guaíba, de lá pegava outro até o curso, passava a tarde lá e muitas vezes, à noite, ainda ia até Canoas trabalhar como babá. Hoje ela continua estudando no Becker, trabalha como operadora de telemarkenting à tarde e faz curso de inglês aos sábados.
É isso q admiro nessa minoria de elizabetenses, o pensamento de que podemos melhorar d vida, mesmo que pra isso precisemos estudar longe, pegar o bus várias vezes ao dia e trabalhar muito. É isso q me move: O IDEALISMO e a DETERMINAÇÃO.
[Criado em 2/12/2007. Só pra constar.]
sábado, 21 de junho de 2008
Idolatria
♪ "Glória para o meu herói, abandonando todos os melhores
você conhece meu herói, aquele que está por cima
Lá vai meu herói
Observe-o enquanto ele se vai
Lá vai meu herói
Ele é como eu e você" ♪
Tradução de 'My hero' , Foo Fighters.
Ídolos, aspirações, sonhos, vontades. O que me faz crer, e o pior, achar estar certa ao almejar parecer com eles, meus ídolos? Seria muita pretensão ou um típico apequenamento humano? É muito óbvio dizer que não sei, de outra forma não estaria perguntando.
Até espontânea foi minha reação. Mas onde quero chegar com essa bobagem toda é que, para atingir nossos objetivos é preciso ser um pouco idiota, na vida. No caso, para chegar aos nossos ídolos.
Tarde memorável foi aquela. Poderia eu aqui me estender com detalhes, contar como percebi a presença do homem lá... O que ocorre é que isso não é necessário, acreditem. Mas sentencio que Ribeiro Neto deve ter me achado no mínimo engraçada, naquele dia frio de junho.
você conhece meu herói, aquele que está por cima
Lá vai meu herói
Observe-o enquanto ele se vai
Lá vai meu herói
Ele é como eu e você" ♪
Tradução de 'My hero' , Foo Fighters.
Ídolos, aspirações, sonhos, vontades. O que me faz crer, e o pior, achar estar certa ao almejar parecer com eles, meus ídolos? Seria muita pretensão ou um típico apequenamento humano? É muito óbvio dizer que não sei, de outra forma não estaria perguntando.
Certa feita encontrei-me com um de meus ídolos num não tão famoso shopping da Capital que se diz o ponto de encontro da zona norte. Pois sim, é o ponto de encontro. Só disto mesmo. Naquele momento não pude deixar de reparar em minhas próprias reações ao vê-lo: "Não... Será??" pensei com meus cadarços. Resolvi ir atrás, e quando me aproximei tomei aquele ar de educação típica de quem não sabe o que falar e abordei-o. Baita guriazinha. Ele fez o que qualquer louca no meu lugar gostaria que ele fizesse, e isso basta.
Até espontânea foi minha reação. Mas onde quero chegar com essa bobagem toda é que, para atingir nossos objetivos é preciso ser um pouco idiota, na vida. No caso, para chegar aos nossos ídolos.
Tarde memorável foi aquela. Poderia eu aqui me estender com detalhes, contar como percebi a presença do homem lá... O que ocorre é que isso não é necessário, acreditem. Mas sentencio que Ribeiro Neto deve ter me achado no mínimo engraçada, naquele dia frio de junho.
[Isso ocorreu em junho de 2007, e o texto criado em 28 de maio de 2008, 18:20. Só pra saber.]
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